Patinando no Central Park e o Empire State [RotaKids NY day 4: 05/02/2018]

O dia começou bem ensolarado. Hoje o plano era voltar ao Central Park, agora na parte sul e encontrar a pista de patinação no gelo. Como dissemos anteriormente, há muito o que se fazer no Central Park, diversas atrações distribuídas neste oásis verde no meio da floresta de prédios de Manhattan.

Entramos pelo sul do parque, em frente ao Plaza Hotel.  O Plaza Hotel é o hotel onde se passa a maior parte da ação do filme “Esqueceram de Mim 2” e era outro ponto que queríamos ver:

Plaza Hotel
A paisagem é realmente fascinante mesmo no inverno

Depois de algum tempo andando e passeando pelo parque chegamos à Wollman Rink, pista de patinação que é gerida pelo grupo Trump (sim, ele mesmo). Você paga pelo aluguel dos patins e pode ficar o tempo que quiser e o acompanhante fica de fora da pista apenas observando (mas também paga uma quantia para entrar). Claro que eu não me arrisquei no gelo mas os outros três integrantes dessa família viajante se aventuraram no gelo sim!

vista geral da pista
Mamãe só observando !
você quer brincar no gelo?
Parceirinha de brincadeiras até no gelo. Bia e Papai.
Logo eles pegaram o jeito

Após andar por mais de uma hora, bateu uma fominha na turma. Já era hora do almoço, momento para repor as energias.

O legal desta pista de patinação é que você pode sair da pista e voltar à vontade. Então fomos para a lanchonete do complexo e fizemos uma refeição rápida no estilo americano: hot dogs, hambúrgueres, refrigerantes e sucos de maçã.

Servidos de um gigante hot dog?

Em alguns momentos ao longo do dia, a pista fecha para manutenção por cerca de meia hora. Entra aquele carrinho de gelo e deixa a pista lisinha para mais uma sessão. Aproveitamos para comer mais ou menos nesta hora. Descansamos enquanto preparavam a pista e, assim que ela foi liberada, eles voltaram para patinar mais!

Depois de ficarem mais uma hora patinando, o Rafael quis parar. A Bia já estava andando sozinha nesta hora, mas a Isabel ainda ia de mãos dadas com o pai. Mas ela não quis sair de jeito nenhum!

“Eu já sei ir sozinha! Excuse me, excuse me…”, e saiu abrindo caminho no meio dos patinadores, falando inglês….

Vamos sair Isabel, todo mundo já saiu? Não, eu sei ficar sozinha, Excuse-me!!!
Aguardando o intervalo para mais patinação!

Depois de uma manhã inteira de diversão no gelo ainda pudemos explorar mais alguns pontos turísticos do Central park como o famoso chafariz Bethesda Fountain (região central do parque, na 72nd Street), um belo chafariz que é um dos grandes símbolos do parque também conhecido como Angel’s Fountain.

Bebel toda encapotada em frente à fonte da Encantada

As meninas queriam conhecer este chafariz porque ele aparece em vários filmes. Mas a cena que as meninas mais lembravam era a do filme Encantada. “Quando ela sabe que a ama…”. Ainda não era o chafariz da abertura de friends,but…

Eu e a loira banguela tirando uma selfie no chafariz!

Ainda fomos ao Strawberry Fields (West Side, 72nd Street)onde Yoko Ono fez um tributo à memória de John Lennon. Seu nome tem origem na música da famosa música homônima dos Beatles. Está localizado à frente do edifício Dakota, o local onde John Lennon viveu desde 1973 e onde faleceu. No piso há um mosaico com a palavra Imagine, uma das famosas músicas do cantor.

Imagine all the people!! Strawberry fields

Nosso destino no parque ainda era encontrar o zoo do Central Park e visitar o local de inspiração para o filme Madagascar. Esse zoológico é bem menor que o do Bronx , logo na entrada tem uma piscina com um leão marinho que fazia sua exibição sem nenhuma inibição, nadando solitário e folgado e ás vezes tirava um cochilo emergindo apenas para respirar com os olhos ainda fechados. Uma figuraça!

Leão Marinho morgando no solzinho de inverno

Saindo dali fomos visitar um espaço fechado do zoo destinado a aves e outros animais tropicais. Ali a climatização deixou-nos até com calor e saudades do Rio de Janeiro #SQN! Araras, papagaios, insetos diversos, cobras, morcegos e lêmures como o rei Julien(personagem do filme Madagascar). Animais fofos mas que mordem, por isso todo cuidado é pouco com eles!

Araras como as brasileiras
Ele não é fofinho?
A cobra não tem pé…
“Eu me remexo muito!” Lêmure.
Interagindo com as aves soltas no local

Depois do calor tropical seguimos a visita passando por espécies curiosas e que não havíamos visto ainda em nenhum outro zoológico que já visitamos, como o red panda e os snow leopards, além dos macacos de neve com suas caras e traseiros avermelhados.

Red Panda tão fofinho!!!
Leopardo da neve, lindo e imponente.

Seguidos pelo Grizzly bear ou apenas ursos pardos chegamos enfim à área destinada aos animais polares, onde encontramos uma variedade de pinguins de todas as espécies e tamanhos. Todos muito alegres e bagunceiros.

Nada mais a fazer nesse frio que dormir né amigo urso?
Os pinguins!!!
Qual é to tirando uma soneca!

Conseguimos ver tudo que queríamos a tempo para ainda assistir à última sessão 4D de um curta animado sobre animais estrelado pelos personagens do filme A Era do Gelo. Muito legal!

Ainda passamos na lojinha do Zoo, que tem diversas pelúcias dos bichinhos que acabamos de ver.  Muito fofos!

Compre um bichinho e auxilie no trabalho de conservação

O sol ia se pondo e era hora de deixar o parque e seguir nosso roteiro, para mais uma parada.

pôr do sol no parque

A última parada do dia era uma visita ao monumental Empire State Building.  No entanto nosso ingresso era marcado pra uma visita a partir das 8:30 da noite – a nossa idéia era ter uma visão noturna da cidade, já que já havíamos apreciado a cidade do alto, de dia, na nossa visita ao Top of the Rock em 2015.  Portanto ainda nos restava algumas horas para preencher e resolvemos pegar uma sessão de cinema e assistir a um filme que as meninas estavam ansiosas para ver: Paddington 2! Sim elas viram o filme sem legenda! E sim, elas compreenderam muito bem, ponto pra o programa de imersão na língua inglesa proporcionado pela escola delas através da Cultura Inglesa.  A experiência foi completa, regada a baldes imensos de pipoca, suco e refrigerante para os papais!

Pé na jaca total no cinema

Como o Empire State ficava próximo ao cinema, caminhamos até lá para ver the city that doesn’t sleep from above! Essa hora da noite acabou com a pequena, que já estava bem cansada quando chegamos no local, e assim foi ficando emburrada e rabugenta como toda criança com sono, mesmo assim conseguimos boas fotos da cidade .

Vista panorâmica da cidade(clique para visualizar)
The city that does not sleep and alll the lights
Muito frio no terraço aberto, mas valeu.

Tentando tirar uma foto da loira emburrada

Agora sim!

Enfim pudemos voltar ao hotel de taxi para o conforto da loira que merecidamente foi dormir o sono dos justos e cansados!

see ya

Dicas deste post:

  • A pista de patinação do Trump só aceita dinheiro, tanto para patinar quanto na lanchonete.  Vá preparado, pois depois de entrar não dá para sair para pegar dinheiro…
  • No inverno há um ticket com 50% de desconto para visitar o Empire State à noite.  Pense nesta possibilidade se estiver na Big Apple nesta época.
  • Tem tantos filmes ambientados em Nova York que vale a pena fazer uma listinha dos lugares cinematográficos que te interessam.  Faz você ficar mais pertinho de seus ídolos.
  • O Central Park Zoo é pequenino mas vale muito a visita.  Por ser bem no coração da ilha, é fácil de encaixar um tempinho para conhecê-lo.

Central Park e Museu de História Natural [RotaKids NY: day 2, 03/02/2018]

Neste nosso segundo dia em Nova York, resolvemos começar visitando um dos principais parques urbanos do mundo: o Central Park.  Assim, como o parque é muito grande, em nosso planejamento dividimos os locais que queríamos visitar no parque por alguns dias diferentes, pois ainda temos muitos dias na cidade.  Neste dia, começamos por visitar os arredores da porção norte/central do parque.  Marcamos algumas lojas que queríamos ir, uma loja de artigos esportivos (Modell’s Sporting Goods), pois a Bia queria um par de patins quad de presente de aniversário, e eu queria como de costume visitar a Michaels e ver as novidades e utensílios para artesanato e desenho.

Bibia imitando o manequim na loja de artigos esportivos

As lojas parecem bem pequenas, quando vistas de fora.  Mesmo quando pesquisamos e olhamos a foto da fachada no Google Street View, achávamos serem pequenas, mas elas surpreendem, pois as lojas quase sempre possuem mais de um andar subterrâneo, em um terreno  bem mais profundo que imaginamos.  Ainda assim, elas  são bem menores e com menos variedade de artigos que as lojas da Flórida.

Feita a visita às duas lojas (não encontramos o patins, mas encontramos na Michaels um monte de pequenos itens para o material escolar das meninas), partimos para o parque.

Fizemos um passeio pelo Central Park entrando pelo lado oeste e caminhando em direção sul, observando os pontos que gostaríamos de ver.   Nova York  é cheia de referências e cenários de filmes e séries, inclusive as infantis, então a primeira parada para fotos foi em frente ao número 320 da Central Park West, onde estaria a cobertura da família Ross do seriado Jessie, da Disney.  As meninas adoram e já viram todos os episódios,  atualmente as mesmas crianças da série Jessie estrelam outra série, chamada Acampados, que vai ao ar no canal Disney também.

Muito frio mas vale a foto. Hey Jessie!

Seguimos pelos caminhos dentro do parque, com muito vento e frio neste dia, mas quem se importa com o frio quando estamos realizado um sonho, conhecendo um lugar legal, um parque super bem cuidado com diversas áreas de lazer infantil, até determinadas por faixa etária, com brinquedos diferentes e super criativos. Todos voltamos a ser um pouco crianças.

Balançando no pneu até o papai
Balanço para qualquer um voltar a brincar
Testando o equilíbrio e força da Bibia
Brinquedos muito espaçosos e ergonômicos fazem todas as crianças muito felizes. Olha o sorriso na loira!
Felicidade que não se mede. Foi até difícil tirar elas dos parquinhos.
Socorro o hipopótamo vai comer minha cabeça!

Todo esse caminho pelo parque para enfim chegarmos a um dos museus mais aguardados pela família e que também foi cenário de filmes como Uma Noite no Museu e seriados como Friends: O Museu de História Natural (American Museum of Natural History).

Fachada imponente do Museu de História Natural de NY

Logo de início, um choque de civismo (ou não, em alguns casos de turistas “espertos”): não há um valor para o ingresso, se você achar que deve, pode pagar até um dólar pelo ingresso, no entanto eles indicam um valor que na realidade é uma doação para a entidade que administra o museu.  Portanto, justiça seja feita, pagamos o valor por eles sugerido e ainda mais pela ida ao borboletário.  Exposições temporárias são pagas e agendadas a parte.

Já no hall central encontramos um gigantesco esqueleto de dinossauro que é apenas uma prévia dos muitos que veríamos ao adentrar no museu.

Olha isso pessoal!
Selfie com o dinossauro

O museu é muito grande e está dividido em setores mostrando natureza e história dos habitantes dos continentes, em instalações e cenários tão realistas que por vezes ficamos na dúvida se era de mentira ou real. Começamos pela sala onde mostrava parte da vida e evolução de algumas espécies.

Uma grande diversidade de espécies representadas e explicitadas por era, espécie e região geográfica.
A”borboleta branca~aprendendo sobre insetos. Mesmo em inglês deu para ela entender algumas coisas e ficar ainda mais encantada pela Ciência da natureza!
A diversidade marinha .
E os mamíferos empalhados
Seres de todos os tamanhos e habitats representados fielmente

A história da vida na terra, das pesquisas e descobertas sobre a natureza , suas espécies de animais e plantas e a evolução delas, assim como suas particularidades e a metodologia que os cientistas usaram para nomeá-los e agrupa-los em espécies similares, pesquisas e descobertas que atiçaram as pequenas mentes curiosas e ávidas por descobrir o mundo e a natureza nos seus mínimos detalhes.

Mamíferos, répteis, anfíbios, insetos e peixes estão ali muito bem representados e explicados, de modo que elas conseguiram captar e entender o que estavam vendo e se maravilhar.

Consegue dizer se é modelo ou realidade?
As instalações mostram em tamanho real os habitats naturais de várias espécies ao redor do mundo
Incrível cenário dos golfinhos e a representação perfeita da água!
Beatriz e a coruja empalhadaa do Harry Potter
Os ursos pardos americanos

Até aqui, havíamos olhado apenas o nível de subsolo e parte do térreo do museu!

Após uma parada para o almoço (na própria  praça de alimentação do museu, que tem várias opções de lanches e comida e um hamburguer que estava delicioso!), rumamos para nossa visita marcada ao borboletário. Uma das experiências mais incríveis que fizemos, poder interagir com as diversas espécies, conhecer a história e as diferentes espécies de borboletas foi realmente muito legal! Todos adoramos  principalmente nossa borboleta branca Isabel.

Fascinada pela infinidade de espécies de borboletas.
Elas ficam tão paradas que parecem posar para as cameras, cores e desenhos diferentes e maravilhosos
Essa a gente conhece, natural daqui!

O espaço é climatizado como uma floresta tropical, então até sentimos calor. As pessoas que trabalham no local orientam muito bem para não tocarmos nos animais, mas as borboletas estão tão a vontade que por vezes até pousam nas pessoas, é uma interação muito legal e todos com muito cuidado e respeito aos animais.

Bebel ficou impressionada ao saber do tamanho da língua da borboleta, aqui podemos ver bem ela enrolada sob a cabeça
Escutando tudo sobre as crisálidas, o tempo de metamorfose e espécie venenosa. Mesmo em inglês ela compreendeu a explicação.
Teto recheado de borboletas
Abra suas asas para as cores e formas da beleza da natureza.

Acabou? Ainda não! O museu é bem grande e ainda nos restou tempo para olhar os famosos fósseis de dinossauros e outros animais pré-históricos.

Pegadas de dinos sob um enorme esqueleto fóssil
O esquema mostra os osso e quais são fósseis reais e quais são apenas réplicas que complementam o conjunto
As descobertas paleontólogas que provam a evolução da espécie
O temível T Rex
Fóssil de esqueleto e tartaruga gigante
E o mamute não tão pequenino assim!

Um novo mundo de muitas descobertas do qual tivemos que sair, pois o horário de fechamento do Museu tinha chegado. E ninguém quer passar uma noite no Museu!

Este museu, assim como o Louvre, o British Museum, entre outros, não são feitos para serem conhecidos 100% em um único dia.  Então é importante priorizarmos os pontos de maior interesse.

O museu, já de noite, visto do Central Park

Saímos já de noite e atravessamos o Central Park (de oeste para leste) para  pegarmos o metrô.  Mas esses planos acabaram mudando… Estávamos na rua 79, resolvemos andar um pouquinho para baixo (nosso hotel estava relativamente longe, na 51), para ver um lugar para comer. Aí fomos andando, andando, andando…. Quando vimos já estávamos na 60, onde conhecemos o famoso complexo da Bloomingdale’s e resolvemos logo jantar por ali.

Paramos no David Burke’s, que tinha uma comidinha bem gostosa e um belo hambúrguer.

Super burger caprichado da Bia
Bagel de salmão do Rafael

Agora já de barriguinha cheia, fica mais fácil de encarar o frio e seguir em frente.  Ainda faltavam umas 10 quadras…

Mas quem já andou da 79 para a 60, anda da 60 até a 51! E assim fizemos!!  Fomos passeando e olhando as pessoas, os prédios e as vitrines, sem muito compromisso.  Chegamos mortos com farofa no hotel, agora é  descansar para o outro dia de aventuras.

O dia amanhã será de novas aventuras e mais frio.

See Ya

  • Não dá para conhecer o Central Park em um único dia.  Divida-o em fatias e visite cada fatia em um dia diferente, de acordo com seus  pontos de interesse.
  • Idem idem para o Museu de História Natural – concentre sua visita nos salões que mais te interessam e em alguma exposição temporária.
  • Navegar em Nova York é até bem simples.  Avenidas no sentido Norte-Sul (que logo logo você grava o nome) e ruas, numeradas, no sentido leste-oeste.  O problema é que os quarteirões não são tão grandes no sentido das ruas, então você (erroneamente) acha que é tudo perto e acaba andando muito mais do que devia…