Brisbane, parques, cultura, cinema e mais pontes! [Rota Kids Down Under, dia 10: 29/07/2019]

Depois de muitos quilômetros percorridos desde que saímos de Cairns,  após visitarmos brevemente algumas cidades da costa leste australiana, resolvemos parar um pouco mais e ficar um dia explorando a cidade de Brisbane.

Como de costume,  preferimos explorar sempre que possível a pé a região. Isso por vezes nos esgota um pouco, pois acabamos andando muuuito, mas de fato uma das melhores maneiras de se conhecer uma cidade é andando por ela. A primeira parada do dia foi no shopping, já pra refazer o estoque  de suprimentos e outras comprinhas… Fomos ao  Macarthur Central shopping center que ficava a uns 900m do hotel  e lá podíamos encontrar lojas âncora já conhecidas por nós como a Big W e o Wooworths, e ainda ver outras novidades.

experimentando novos looks de Harry Potter

No entanto, a nossa programação era atravessar a Kurilpa bridge, ponte de pedestres e ciclistas,  e visitar o South Bank Parklands, um espaço incrível que vai muito além de um parque urbano: possui extensas áreas verdes, áreas de convivência, museus e diversão.

Paradinha para foto com a bela paisagem da cidade

SouthBankParklandsMap_20180914

Pelo mapa dá para ter uma breve noção da dimensão das inúmeras atividades envolvidas nessa região. Não fomos com lugares determinados para visitar. A ideia era mesmo de exploração e curiosidade.  Desta forma, nossa primeira visita foi no Modern Art Galery.

Só o prédio já é uma obra de arte moderna
esculturas de animais nos jardins do entorno do museu também muito curiosas e são uma exposição a parte

Seguindo, fomos ao Queensland Museum and Science Center onde novamente pudemos ver muitas curiosidades sobre os animais, especialmente os animais mais curiosos dessa região.

Primeiro, fomos ao andar inferior, onde tinha a Anzac Legacy Gallery – lugar em que vimos diversos instrumentos de guerra, fotos, vestuário de época e até um tanque de guerra.

armas diversas usadas em guerra pelos soldados
Mephisto tanque de guerra
mapa de assentos dos soldados no Mephisto

Nos andares superiores, pode-se ver em exposição os animais da exótica fauna Australiana. Ficamos muito tempo analisando os comparativos que eles fazem entre as diversas espécies. Tem uma área onde eles colocaram os crânios de animais e dá para ver a diferença entre as espécies de canguru, por exemplo.

Além disso mostrava outros animais empalhados, espécies gigantes realmente impressionantes, e claro, os estranhos animais que só são encontrados nesse continente!!!

As cabeças em ordem de tamanho, a brincadeira era adivinhar que cabeça é de qual animal
Lulas de todos os tamanhos
Imensos esqueletos de dinossauros
Os animais empalhados , mamíferos dos mais diversos tamanhos
e olha ele aí , o ornitorrinco! Só assim mesmo…
Os seres do mar também representados, olha o bolhinha! Baiacú

Passamos horas nesse museu, mas valeu muito a pena e todos nós aprendemos um pouco mais sobre os mais diferentes tipos de animais.

Pode-se aprender sobre os diversos reinos animais até dos vermes… eca!

Há um espaço dedicado a expor as pesquisas e descobertas de espécies, as gavetas têm catalogadas as espécies de insetos com seus nomes e curiosidades. Acima, cartões com perguntas aguçam ainda mais a curiosidade do espectador sobre as espécies ali em exposição.

Nas gavetas as espécies de insetos catalogadas, claro que a borboleta parou para ver as borboletas.
Ainda tem disponíveis cartões com a brincadeira para que se possa acertar o cranio de que animal é
Passando por essa abertura a criança entra em um lugar onde se pode ouvir o som dos animais que estão em exposição

Depois de muito descobrir, descemos em busca do café/restaurante para almoçarmos e então continuarmos nosso passeio pelo parque, afinal, ainda tínhamos muito o que explorar nesse dia.

Não poderíamos deixar de dar uma volta na roda gigante, Wheel of Brisbane. Com 60 metros de altura, carrega 42 gôndolas em um passeio que dura aproximadamente 15 minutos e de onde podemos avistar a cidade por um outro ângulo ainda mais bonito.

uma foto nada turística para ter certeza de onde estamos
roda gigante, mais uma visão diferenciada da cidade
vista da cidade e um skyline bem diferente
dentro da gôndola, recebemos um panfleto onde se podia identificar os pontos a serem avistados
Um constraste arquitônico de épocas e estilos
E claro a vista da inúmeras pontes
selfie do Papai
e da Bibia

O dia estava lindo e muito agradável, quando saímos da roda gigante eles (Bia e Rafael) resolveram alugar bicicletas e passear pela orla. A Bel e eu resolvemos explorar o parque a pé mesmo e acabamos encontrando com um grupo que parecia saído do filme da Moana, fazendo danças típicas e vestidos também como aborígenes.

devidamente paramentados para o passeio

Nos reunimos novamente no playground, que estava bem cheio. Acho que por causa do horário, já no fim da tarde, tinham muitas crianças com uniforme ou aparentando estarem voltando da escola. Aqui também o playground era dividido por faixas etárias, nitidamente vimos brinquedos reservados a crianças menores, com altura menor e balanços menores, e outros um pouco mais radicais para os maiores.

O mais legal foi rolar aqui, elas adoraram!!
escalada, escorrega e outras atrações num mesmo espaço
Praia artificial pública, estava fechada pois era inverno mas imagina funcionando?
Churrasqueira elétrica que pode ser usada por qualquer pessoa e tudo muito bem conservado e limpo
ótimo para uma reunião de amigos, churrasquinho..
Olha a cara da pessoa depois que subiu?

Saindo dali, passamos pelo espaço destinado aos restaurantes e bares. O happy hour já estava bombando! A estrutura do lugar, a limpeza e variedade de opções nos impressionaram, mas acabamos não ficando para jantar pois tínhamos outros planos em mente…

Passeando por entre os restaurantes com arquitetura e cardápios variados
a iluminação a noite é uma atração a parte

Na rua atrás do parque nessa altura em que estávamos, ficava um complexo com cinemas e outras lojas. Então, resolvemos ir ao cinema e ver o filme do Rei Leão live action que já havia estreiado, e cujas miniaturas já estávamos colecionando a cada vez que íamos ao Woolworths.

e um cinema quase só para nós!!!
Quem resiste a um foto no cartaz do próximo filme?

Acabando o filme, rumamos de volta ao hotel pois o outro dia era de voltar à estrada rumo a um novo destino nessa rota.

See ya

See ya

Dicas deste post

  • Passear de bicicleta por aqui é uma ótima experiência.  O City Cycle Brisbane é semelhante aos alugéis de bicicletas que temos no Brasil, porém os primeiros 30 minutos são gratuitos!
  • Se você tiver pouco tempo para curtir a cidade, passar o dia em South Bank Parklands vai atender bem.  Experiências culturais, gastronômicas e um ambiente ao ar livre bem agradável.
  • Para saber um pouco mais sobre a bela ponte de pedestres: Kurilpa Bridge

 

 

On the road to Brisbane, praias e pontes! [Rota Kids Down Under, dia 9: 28/07/2019]

O destino deste dia foi Brisbane e a distância novamente era de mais de 500 km… Seria necessário fazer paradas e as praias eram as melhores pedidas.  Uma das expectativas era passar pela cidade de Bundaberg, elas acharam essa palavra super engraçada!  De fato só passamos pela placa da cidade, não chegamos a visitar a área urbana, mas logo depois entramos na região de Woodgate beach para visitar a praia.

Passando pela entrada de Bundaberg
Placa com mapa da praia
Vista da praia, e procurando a coragem pra entrar na água.
Selfie na praia, de camisa que ta frio mesmo com sol!!!

As praias são muito bonitas, águas cristalinas e areia limpa. É sempre bom uma parada para observar a natureza e recarregar as energias, mas apesar disso, não conseguimos ficar muito tempo na praia desta vez por dois motivos: o frio e a longa distância que ainda tínhamos que percorrer para chegar ao nosso destino deste dia. Então de volta ao carro e on the road again!

Os nomes das localidades são muito curiosos, esse tinha o nome da minha prima Miriam. Chique hein tem um Vale inteiro!!!
Estrada muito bem conservada e uma paisagem característica com pastagens e arbustos

E seguimos com os jogos, músicas e a procura pelos bichos, muitos mortos pela estrada, mas com atenção, pudemos ver de relance as fofas bolas de pelo nas árvores ao redor da via: os Koalas!

Ainda fizemos outra parada mais tarde em mais uma região de praias mas só para ver a paisagem e conhecer. Vejam como a identidade visual dos mapas da região é a mesma para todo esse litoral. Outra coisa que gostamos, além do litoral belíssimo, foi a já citada infraestrutura de atendimento ao turista e/ou visitante da orla.

Mapa das praias na região de Marcoola beach
Um visual incrível para o pôr do sol
mas um frio que faz esse vento do mar
Pose da Bia, essa pessoa não sente frio?
Nem essa pessoa que me abraçou… Donnicis, seres pecilotérmicos
Mas a foto fica linda! 🙂
quilômetros de praias desertas

 

De fato não conseguimos esperar o sol se pôr, pois além de querermos explorar um pouco essa parada, tínhamos ainda muitos quilômetros para rodar antes de chegar a Brisbane. Mais uma vez encontramos áreas de lazer muito bem conservadas e com brinquedos diferentes que elas não conseguiram ficar sem subir. Encontramos também animais diferentes, pelo menos para nós, andando livremente pelo parque.

Galinha ou Peru?
Testando o equilíbrio em brinquedos do playground
Parque na orla repleto de espaços de convivência e lazer

Chegamos em Brisbane já de noite, o que dificulta um pouco a visão e aumenta consideravelmente chance de errar o caminho. Soma-se a isso o trânsito de uma cidade grande: Brisbane é a capital do estado de Queensland e possui mais de 3 milhões de habitantes, portanto, mesmo com GPS nós conseguimos errar a ponte para cruzar o rio e demoramos um pouco para, de fato, encontrar o nosso hotel.

A cidade é cortada pelo Rio Brisbane, por isso o grande número de pontes. Mas conseguimos encontrar nosso hotel depois de muitas idas e vindas. Dessa vez, ficamos no Pullman Brisbane King George Square.

Novamente a hospitalidade e a praticidade foram impecáveis. Os bilhetinhos de boas vindas, docinhos e água de cortesia, são pequenos mimos que não só agradam ao cliente como fidelizam a voltar em uma outra ocasião.

Bilhetinho de boas vindas do hotel
E doces finos de cortesia
O quarto muito confortável e já sendo habitado (zoado) pelas pequenas Donnicis

Saímos para dar uma volta à pé pelos arredores e conhecer já um pouco da região, além de buscar um lugar para comer antes de voltar ao hotel e finalmente descansar.

Selfie em frente a casa do governo, Clock tower at City Hall

A iluminação dos prédios, seja históricos ou de interesse turístico, é muito bem feita e muito bonita. Em diversos pontos e em diversas cidades por onde passamos vimos essa tendência de iluminar os edifícios com cores diferentes, o que chama a atenção do turista para monumentos que talvez, especialmente à noite, passariam despercebido mas que possuem rara beleza escultural, histórica e de memória do povo da cidade.

Neste caso, passamos em frente ao edifício da Prefeitura da cidade (City Hall) que possui um museu para visitação durante o dia e pode-se até visitar a torre do relógio. Acabamos não fazendo essa visita pois nossa programação para o dia seguinte, como descreveremos no próximo post, era do outro lado da ponte!

Novamente tivemos dificuldades para encontrar um lugar para jantar, pois muitos dos cafés e restaurantes fecham bastante cedo.   Como já era tarde, as opções estavam bem escassas.

Entre idas e vindas, acabamos resolvendo experimentar os hambúrgueres do Hungry Jack’s Burgers Beak House, que é a encarnação local do nosso conhecido Burger King. De fato muito parecido,  mas o tempero é diferente, a batata em geral é salgada e temperada. Aprovado!

Hora de voltar ao hotel. Amanhã vamos explorar um pouco mais da região e descansar um pouco da estrada.

See Ya

Dicas deste post:

  • Assim como vimos no Japão, a sinalização padronizada facilita muito a vida dos turistas.  Milhares de quilômetros e a identidade visual das placas com os atrativos turísticos e mapas locais seguindo o mesmo modelo.
  • Nem sempre é possível prever o horário de final de um trecho de viagem.  Como aqui na Austrália muitos restaurantes fecham cedo, é legal parar e realizar um lanche reforçado perto do anoitecer, para evitar “passar fome” ao chegar ao destino final.
  • Existem pelo menos 15 pontes cruzando o Rio Brisbane, e isso torna bem difícil a navegação da cidade, para os não residentes.  Combinando isso com o fato de que algumas ruas só dão acesso a partir do outro lado do rio, errar uma curva pode significar vários minutos de retorno.  Vale usar o Street View previamente para “treinar” a ponte a acessar.
  • O Burger King chama Hungry Jacks na Austrália porque a marca já estava registrada, para uma rede de restaurantes em Adelaide, daí esta “confusão”.  Toda a identidade visual é igual, apenas o nome (e o tempero) são diferentes, o que faz você se sentir em um universo paralelo.
  • Existe uma grande comunidade de brasileiros vivendo na Austrália, e Brisbane é o lar escolhido por vários deles.  Foi bem comum passear e ouvir alguns brasileiros locais durante os dias em que ficamos na cidade.